Depois que Judas traiu Jesus, ele foi preso pelos soldados e levado para ser julgado. Jesus teve que passar por vários julgamentos na mesma noite.
Primeiro, Jesus foi levado para a casa de Caifás, o sumo sacerdote. Lá, os líderes religiosos estavam reunidos e fizeram perguntas para Jesus, tentando encontrar uma razão para condená-lo.
Eles trouxeram falsas testemunhas para mentir sobre Jesus, mas mesmo assim não conseguiram provar nada contra Ele.
Então, o sumo sacerdote perguntou diretamente a Jesus: “Você é o Cristo, o Filho de Deus?” Jesus respondeu: “Eu sou.” Os líderes religiosos ficaram muito irritados com essa resposta e disseram que Jesus deveria morrer por dizer que era o Filho de Deus.
Na manhã seguinte, os líderes religiosos levaram Jesus para Pilatos, o governador romano, porque só ele poderia autorizar a morte de Jesus.
Pilatos fez várias perguntas a Jesus, mas não encontrou nenhuma razão para condená-lo. Ele até perguntou à multidão se deveria soltar Jesus, pois era costume liberar um prisioneiro durante a Páscoa.
A multidão, incitada pelos líderes religiosos, gritou: “Crucifique-o! Crucifique-o!” Pilatos ficou surpreso, mas para agradar a multidão, ele decidiu entregar Jesus para ser crucificado.
Antes disso, Pilatos lavou as mãos em frente a todos, dizendo: “Estou inocente do sangue deste homem justo.”
Jesus foi levado para ser castigado. Os soldados o chicotearam, colocaram uma coroa de espinhos em sua cabeça e zombaram dele. Eles também colocaram um manto roxo em Jesus e o chamaram de “Rei dos Judeus” de maneira zombeteira.
Depois disso, Jesus foi levado para fora da cidade, carregando sua própria cruz, para um lugar chamado Gólgota, onde seria crucificado.
A história do julgamento de Jesus nos mostra o quanto Ele sofreu por nós e como Ele estava disposto a passar por tudo isso para cumprir a vontade de Deus. Mesmo sendo inocente, Jesus aceitou o julgamento injusto para salvar a todos nós.
Referência bíblica: Mateus 26:57-68, 27:1-2, 11-31 / Marcos 14:53-65, 15:1-20 / Lucas 22:66-71, 23:1-25 / João 18:12-40, 19:1-16